O desemprego no Brasil atingiu a sua maior baixa desde fevereiro de 2015, chegando a 7,8%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o Novo Caged, o Brasil gerou 1,38 milhão de empregos com carteira assinada até o fim de agosto. O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano.
“Os dados econômicos acima da média nacional do Estado de Goiás são puxados principalmente pela capital Goiânia, que por uma série de motivos que convergem, acabou virando um polo de atração de pessoas com alto poder aquisitivo, principalmente grandes produtores do agronegócio”, avalia o economista Felipe Cordeiro. “Esse público, tem uma demanda muito grande principalmente por serviços que vão de serviços de beleza até assessoria de investimentos financeiros, passando por serviços administrativos”, completa.
“Os dados econômicos (…) puxados principalmente pela capital Goiânia, (…) acabou virando um polo de atração de pessoas com alto poder aquisitivo, principalmente grandes produtores do agronegócio”
A população desocupada no Brasil é de 8,4 milhões, apresentando recuos de 5,9% (menos 528 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Já a população ocupada é de 99,7 milhões, crescendo 1,3% (1,3 milhão) no trimestre. O percentual de pessoas ocupadas no país é de 57%. O rendimento real habitual foi calculado em R$ 2.947. Em Goiás, a renda permanece maior do que a média nacional, em R$ 2.969.
Entre estes trabalhadores, 37,25 milhões têm carteira assinada e atuam no setor privado. O total de empregados no mesmo setor e sem carteira assinada é de 13,2 milhões. O número de trabalhadores por conta própria é de 25,4 milhões enquanto 38,9 milhões de pessoas (cerca de 39,1%) são trabalhadores informais.
Segundo o Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), Goiás obteve a segunda maior taxa de ocupação no país: a participação dos goianos no mercado de trabalho foi de 67,3%, acima da média nacional de 57%. Por aqui, a taxa de desemprego de longo prazo foi de 0,6% para o primeiro semestre de 2023.
Goiás teve 1,4% de pessoas desalentadas no primeiro semestre de 2023. Além disso, o número de jovens que estavam fora da escola e/ou do mercado de trabalho alcançou o percentual de 17,4% no primeiro semestre de 2023. Ambos os dados ficaram abaixo da média nacional de 3,4% e 22,3%, respectivamente.