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por Equipe do Observatório

Comércio varejista goiano cresce em agosto puxado por supermercados

O volume de vendas em Goiás cresceu 1% em agosto em relação ao mesmo mês em 2022, puxado pela atividade de mercados, que teve aumento de 9,1%, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Se destacaram as vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (10,6%); seguido por artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,4%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,2%). “Os dados sinalizam uma recuperação que é reflexo da redução da inflação, que favorece a queda nos preços dos alimentos e consequentemente potencializa as vendas no setor de mercados”, avalia Hélia Gonçalves, superintendente executiva da CDL Goiânia.

“Os dados sinalizam uma recuperação que é reflexo da redução da inflação, que favorece a queda nos preços dos alimentos e consequentemente potencializa as vendas no setor de mercados”

A área de veículos, motocicletas e peças cresceu 10,1% e o setor de material de construção subiu 7,7%. “Isso tem a ver com a desaceleração da inflação na parte alimentícia. O efeito da inflação acaba tendo impacto na atividade, com maior renda para o consumidor adquirir produtos. Combustíveis e lubrificantes, por sua vez, com crescimento de 0,9%, apresenta uma trajetória contrária, tendo registrado vários meses com taxas muito próximas de zero ou em queda contribuindo, junto com Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo para colocar o indicador global da margem muito próxima de zero”, avalia o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

No âmbito nacional, o varejo ficou estável, com redução de -0,2%. Porém, o índice de vendas cresceu 2,3% em relação a agosto de 2022 e o crescimento acumulado no ano é de 1,6%. “Esse aumento das vendas sinaliza também o aumento do consumo, que por consequência traz aí uma tendência de aumento na geração de empregos e nesse momento as empresas começam as contratações temporárias para se preparar para a Black Friday e o Natal. Então com certeza temos aí uma tendência de aumento no número de empregos no final de 2023”, finaliza Hélia.