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por Equipe do Observatório

PIB de Goiás cresce junto com saldo positivo em empregos

O Produto Interno Bruto (PIB) goiano cresceu 5,4% no acumulado dos 12 meses de setembro de 2022 a agosto de 2023. O agronegócio segue como o setor em maior expansão e principal atividade econômica, responsável por um crescimento de 16,5% no período. Serviços ficaram em segundo lugar, com crescimento de 3,6%, e a indústria ficou em terceiro, em 3,4%. Os dados são do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB).

No acumulado de 2023, o crescimento do PIB foi de 5,2% com a agropecuária apresentando aumento de 12,7%, os serviços em 3,1% e a indústria em 0,8%. Na comparação entre o mês de agosto de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, o aumento foi de 4,6%. Neste cenário, o agro segue na frente (14,6%), mas a indústria assume o segundo lugar (3,8%) à frente dos serviços (2,6%).

“O saldo positivo de geração de vagas de emprego obviamente é um dado muito importante a se comemorar e ele reflete outro dado importante que é o crescimento do PIB, indicadores que mostram que a economia do país está finalmente se recuperando após os impactos da pandemia”

O crescimento econômico do Estado vem acompanhado por um bom desempenho também do mercado de trabalho: entre janeiro e outubro de 2023, Goiás preencheu 74.423 vagas formais de emprego e teve saldo positivo de 683 empregos com carteira assinada.

“O saldo positivo de geração de vagas de emprego obviamente é um dado muito importante a se comemorar e ele reflete outro dado importante que é o crescimento do PIB, indicadores que mostram que a economia do país está finalmente se recuperando após os impactos da pandemia”, avalia o economista Felipe Cordeiro.

“Porém, olhando mais de perto o perfil dos empregos gerados, eles se concentram em postos de trabalho para jovens e com ensino médio completo, ou seja, são vagas de baixa necessidade de qualificação, logo, baixos salários”, aponta. Ao seu ver, é necessário que o Estado busque agora formas de ampliar a ocupação em empregos de alta complexidade técnica e de salários elevados, especialmente no setor da indústria, que apresenta crescimento tímido se comparado aos demais setores no mesmo período.