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por Equipe do Observatório

Empregos na construção civil em Goiás cresceram mais de 9% em 2023

O emprego na construção civil em Goiás cresceu 9,3% em 2023 em relação a 2022, segundo dados do Novo Caged, com a admissão de 95 mil trabalhadores, com saldo positivo de 3.528 empregos.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD), a construção civil em Goiás tinha 337 mil trabalhadores com carteira assinada no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 22 mil postos em relação ao mesmo trimestre de 2022. O setor é o 5º que mais gera postos no mercado de trabalho formal do Estado.

“Isso sinaliza que o mercado está muito aquecido. A tendência é que continue dessa forma, muito embasado na redução da taxa Selic”

“Nós passamos por um período em que a economia oscilou bastante, com o mercado bastante inseguro em relação a perspectivas futuras. Tudo isso contribuiu para que se formasse esse cenário no mercado imobiliário, colocando uma espécie de freio naquele momento”, explica Herberth Moreira, diretor comercial imobiliário. Em 2023, houve uma estabilização econômica e política. “O mercado voltou a ganhar confiança, acompanhando os indicadores macroeconômicos, diminuindo as dúvidas que as pessoas tinham quanto às perspectivas futuras”, diz, destacando a queda na taxa de juros que deve fechar 2024 em 9%. “Isso tem um impacto muito forte no mercado imobiliário. Este ano de 2024 vai ser muito bom para o mercado imobiliário”, completa.

No Brasil, a construção civil empregou em 2023 cerca de 2,675 milhões de trabalhadores, maior número desde 2015, quando bateu a marca de 2,693 milhões. O aumento em 2023 em relação a 2022 foi de cera de 158 mil empregos. Para 2024, a previsão é de mais crescimento puxado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e pelo Minha Casa, Minha Vida.

“Isso sinaliza que o mercado está muito aquecido. A tendência é que continue dessa forma, muito embasado na redução da taxa Selic, que vai reduzir a taxa de juros dos financiamentos imobiliários. Um segmento que tem perspectivas de crescimento é da faixa que contempla o Minha Casa Minha Vida, que deve ser uma boa surpresa, muito em razão do aumento no teto do programa. E isso impactará no aquecimento do mercado, afinal existe uma grande demanda represada”, diz Felipe Melazzo, presidente da Associação da Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO).