O Estado de Goiás registrou 9.911 novas empresas criadas entre janeiro e março de 2024 segundo dados da Junta Comercial de Goiás (Juceg). Em março, foram 3.347 registros; 3.321 em fevereiro e 3.243 em janeiro. Estes dados não consideram os microempreendedores individuais (MEI).
Destas, 414 empresas possuem capital superior a R$ 500 mil. A maior parte destes novos negócios estão em Goiânia: cerca de 30,6%. Este crescimento reflete o levantamento do Ranking de Competitividade, que estabeleceu o estado como o 7º lugar na lista que analisa 10 categorias econômicas, incluindo solidez fiscal, capital humano e eficiência da máquina pública.
“Um exemplo é o alto índice de desburocratização na abertura de novas empresas, um impulso fundamental para a formalização desses CNPJs e postos de trabalho”
Para Euclides Barbo Siqueira, presidente da Juceg, o maior número de empresas abertas em Goiás tem impacto direto nos índices de empregabilidade. “Mais emprego, por sua vez, gera mais renda, mais impostos para o estado e, assim, essa roda vai se retroalimentando”, explica. O salto em Goiás seria, também, consequência da força do agronegócio, a área que ainda tem mais destaque na economia; além dos incentivos do governo aos novos negócios; e à atenção que Goiás dá a quem quer investir e empreender.
“Um exemplo é o alto índice de desburocratização na abertura de novas empresas, um impulso fundamental para a formalização desses CNPJs e postos de trabalho”, conclui. De fato, Goiás tem se tornado interessante para investidores e empresários com um “custo Goiás” inferior ao custo Brasil.
Segundo dados do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), de 2018 a 2022, o custo Goiás caiu 3,71 pontos, enquanto a queda foi de 1,84 a nível nacional. Assim, em Goiás, as empresas encontram maior segurança e menos amarras fiscais, o que favorece um cenário para geração e manutenção de empregos.