Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a massa de rendimento real dos trabalhadores brasileiros atingiu um volume de R$ 326,2 bilhões no trimestre encerrado em agosto deste ano, o maior da série histórica iniciada em 2012, com um rendimento médio de R$ 3.228 no Brasil.
A taxa de desocupação no país recuou para 6,6% e o Brasil atingiu recorde de ocupação, com 102,5 milhões de trabalhadores. O bom momento se reflete em Goiás: segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Estado gerou 77.335 novos postos de trabalho de janeiro a agosto de 2024, reflexo de 692.040 admissões e 614.705 desligamentos. Esse é o maior número de trabalhadores formais da série histórica, atingindo a marca de 1.596.007 empregados com carteira assinada.
“As empresas precisam contratar cada vez mais funcionários jogando o desemprego pra baixo, e com mais pessoas trabalhando, a massa salarial também sobe”
“Nos últimos anos, o Brasil, e em especial Goiás, vem observando uma alta do PIB acima das projeções iniciais do mercado. Grande parte disso é por causa do mercado interno que está bastante aquecido e o poder de compra valorizado pela baixa inflação, assim, as empresas precisam contratar cada vez mais funcionários jogando o desemprego pra baixo, e com mais pessoas trabalhando, a massa salarial também sobe”, avalia o economista Felipe Cordeiro.
Além disso, o mercado de trabalho em Goiás continua aquecido: o total de novas vagas registrada no estado até agosto deste ano supera com folga o total de empregos gerados nas demais unidades do Centro-Oeste: no Mato Grosso foram criados 51.414 novas vagas; no Distrito Federal, foram 34.634 vagas e no Mato Grosso do Sul foram 24.088 vagas preenchidas.