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por Equipe do Observatório

Desocupação estável em Goiás é fruto de boas políticas de emprego

No primeiro trimestre de 2025, Goiás registrou uma taxa de desocupação de 5,3%, mantendo estabilidade em relação ao trimestre anterior (4,8%), uma variação de 0,5%, menor que a nacional, de 6,2% para 7%. A maior taxa foi em Pernambuco (11,6%) e a menor em Santa Catarina (3%). Goiás também apresentou uma taxa de 22,2% de pessoas empregadas por conta própria e uma das menores taxas de subutilização da força de trabalho (10,5%).

“A taxa de desocupação funciona como um termômetro do desenvolvimento econômico de uma região. Ela revela qual porcentagem da população economicamente ativa está ativamente buscando emprego, mas ainda não conseguiu uma colocação no mercado de trabalho”, pontua a economista Fernanda Mayra. “Esse desempenho reflete os efeitos de políticas públicas sustentadas voltadas para a geração de emprego e renda, como: incentivos à industrialização com a atração de empresas e expansão de polos produtivos; programas de qualificação profissional que busca capacitar a mão de obra para setores em crescimento e benefícios fiscais para pequenas e médias empresas, estimulando a formalização e a contratação”, completa

“Esse desempenho reflete os efeitos de políticas públicas sustentadas voltadas para a geração de emprego e renda”

Apesar do cenário estável, o estado ainda enfrenta desafios, como a informalidade (38%) e a necessidade de ampliar oportunidades em setores estratégicos, como áreas tecnológicas. Os indicadores mostram, porém, que sua trajetória recente apontam que políticas bem direcionadas podem, de fato, reduzir o desemprego e fortalecer a economia local.

“A taxa de desocupação do estado não só mede o desemprego, mas também sinaliza se as estratégias econômicas estão no caminho certo. Goiás está em um patamar intermediário, com perspectivas de melhora contínua se mantiver o foco em desenvolvimento produtivo e inclusão no mercado de trabalho”, conclui Fernanda.