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por Equipe do Observatório

Goiás se destaca na construção civil como 6º Estado em número de empregos criados no setor

Segundo um levantamento feito pela Brain Inteligência Imobiliária, Goiânia é a terceira capital com maior mercado imobiliário do país, o que condiz com os dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que apontam o Estado como o sexto com maior número de empregos criados na construção civil. Até julho, a área estava com um saldo positivo de 9,5 mil vagas, sendo cerca de 4,5 mil na Região Metropolitana de Goiânia.

Consolidada como a terceira capital com maior mercado imobiliário do Brasil no primeiro semestre deste ano, segundo levantamento da Brain Inteligência Imobiliária, Goiânia é hoje um grande canteiro de oportunidades de trabalho nas obras que se espalham pela cidade.

“Este crescimento robusto se deve, em grande parte, à infraestrutura oferecida em Goiás, que atrai novos investidores e famílias”

“O setor de construção civil continua aquecido em Goiás, mantendo um saldo positivo de 956 novas vagas em agosto de 2025, segundo o Caged. É o segundo setor com maior número de vagas criadas, ficando atrás somente do setor de Serviços”, pontua a economista Fernanda Mayra. “Este crescimento robusto se deve, em grande parte, à infraestrutura oferecida em Goiás, que atrai novos investidores e famílias, aumentando a demanda por espaços comerciais e de moradia. Não é difícil ver obras residenciais e comerciais em andamento nos grandes centros urbanos do Estado. Parte do crescimento também é impulsionada pelo agronegócio, que tem buscado no ramo imobiliário uma forma de diversificar seus investimentos”.

A economista aponta que “embora o segmento tenha encontrado desafios em 2025, como a elevada taxa de juros, aumento dos custos com matéria-prima e a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, o setor tem repensado suas estratégias de expansão e buscado alternativas. Isto inclui: a busca por novos parceiros comerciais e investidores que possibilitem taxas de juros mais atrativas para financiar seus empreendimentos; a aposta em melhorias tecnológicas e de inovação para se tornar mais competitivo; e o trabalho na gestão de mão de obra, oferecendo plano de benefícios e capacitação da mão de obra já empregada a fim de driblar a crise”.