Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no segundo trimestre de 2025, Goiás alcançou 3,89 milhões de pessoas ocupadas, o maior contingente desde o início da série histórica iniciada em 2012, com crescimento de 1,9% em relação ao trimestre anterior. Já a taxa de desemprego caiu para 4,4%, a menor em 12 anos.
A área de destaque foi o comércio, que registrou alta de 6,5%, somando 820 mil vagas, o terceiro maior crescimento entre as unidades da federação. Em segundo lugar ficou o setor de serviços, que representa quase 2 milhões de todos os trabalhadores ocupados no Estado.
“A questão do histórico de ocupação mostra que o crescimento de Goiás se deve, na parte de serviços, principalmente em relação ao turismo de negócios. O comércio também tem crescido bastante porque acaba que Goiás tem recebido muitos imigrantes. Então esse crescimento populacional atrelado com essa vocação [econômica], principalmente aqui de Goiânia, tem trazido bons frutos para o emprego”, avalia o economista Luiz Ongaratto.
“Então, o crescimento do emprego na área do comércio e serviços vem dar suporte ao aumento da população, que tem demandado mais também à concentração de recursos e investimentos em nosso Estado”
“Então, o crescimento do emprego na área do comércio e serviços vem dar suporte ao aumento da população, que tem demandado mais também à concentração de recursos e investimentos em nosso Estado”, pontua. “Tudo tem a ver com o crescimento econômico e o fluxo de migração de pessoas para cá. Hoje Goiás, é a ‘bola da vez’ no mercado, seja no aspecto produtivo ou financeiro. Todos querem fazer negócios aqui, devido ao crescimento econômico do Estado”, conclui.
A indústria apresentou expansão de 1,3%, totalizando 478 mil ocupados, enquanto a agropecuária avançou 1,7%, empregando 265 mil pessoas. Houve também aumento na renda média do trabalhador goiano, que alcançou R$ 3.437, com alta de 2,6% frente ao trimestre anterior.