Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Mauro Borges (IMB), a pobreza extrema em Goiás atingiu o seu menor patamar desde o início da série histórica, iniciada em 2012.
Os dados consolidados são referentes a 2023 e apontam que 1,3% da população está abaixo da linha de pobreza, com renda domiciliar per capita de R$ 209. Com este resultado, Goiás ficou bem abaixo da média nacional, que atingiu 4,5%.
A pesquisa do IBGE aponta que programas sociais e políticas públicas de assistência foram fundamentais para obter este resultado, algo que foi ressaltado pelo Governo de Goiás, por meio dos programas do Goiás Social, como NutreBem, Dignidade Menstrual, Aquecendo Vidas, Nordeste Solidário, Mães de Goiás, Aluguel Social, Família Acolhedora, Dignidade, Restaurante do Bem, Aprendiz do Futuro, ProBem, Bolsa Estudo, Bolsa Qualificação, Crédito Social, PAA Goiás e Goiás por Elas.
“Quando a gente fala de combate à pobreza, estamos falando de garantir o mínimo básico de sustento para uma família. Então a primeira porta para isso são os programas sociais. Goiás possui os seus programas sociais já estabelecidos e isso vai fazendo com que essas pessoas se estabilizem e a partir daí elas consigam sair dessa linha da extrema pobreza”, avalia o economista Luiz Ongaratto.
“Goiás possui os seus programas sociais já estabelecidos e isso vai fazendo com que essas pessoas se estabilizem e a partir daí elas consigam sair dessa linha da extrema pobreza”
Outro ponto importante são políticas públicas de capacitação e educação que permitam acesso ao ensino, como os Colégios Tecnológicos (Cotecs), que foram destacados pelo governador Ronaldo Caiado: “se estiver no Cadastro Único, o aluno recebe até a máquina de costura para poder atender sua demanda. Até R$ 5 mil a custo zero”.
Ongaratto concorda, apontando que estes programas estão ligados: o acesso à educação leva ao mercado de trabalho e à geração de renda. “A renda familiar de Goiás hoje é uma das que mais tem se destacado no cenário nacional e a geração de emprego também é destaque nacional. Então não é somente um fator que contribui, mas os fatores, como a questão da assistência social, aliada à educação, à inserção no mercado de trabalho e também a própria dinâmica econômica do Estado, seja via empregos na indústria, áreas de serviços ou agronegócio, vai fazendo com que Goiás se torne um Estado mais rico e que as pessoas melhorem de vida”, resume.
O economista destacou principalmente iniciativas como os Cotecs, que oferecem dezenas de cursos, presenciais e online, em 17 localidades no Estado, voltados para a capacitação gratuita da população e ao incentivo à inserção no mercado de trabalho e ao microempreendedorismo.
“A questão da capacitação é importante porque muitas vezes as pessoas estão sem renda porque elas não têm a qualificação esperada pelo mercado. Então, quando a gente fala de programa de capacitação, a gente está falando de uma forma de você sair do assistencialismo e se inserir ativamente no mercado de trabalho, na força de trabalho. Esses programas vão ser cada vez mais importantes”, avalia.
Além disso, o Governo de Goiás ainda possui o aplicativo Minha Vaga! em que a população pode procurar e se candidatar a milhares de vagas de emprego de forma gratuita e de acordo com sua localização e capacidade, disponível para smartphones iOS e Android.