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por Equipe do Observatório

13º deve injetar R$ 11,5 bilhões na economia goiana em 2024

Uma projeção feita pelo Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO) apontou que o pagamento do 13º salário deve injetar R$ 11,5 bilhões na economia goiana em 2024, um aumento de 5% em relação a 2023, beneficiando principalmente o varejo.

O economista Gustavo Tavares explica que esta boa expectativa dá sinais positivos na economia, pois é uma injeção direta de dinheiro no consumo e na produção, o que acaba tendo um efeito em cadeia: “Gera um efeito multiplicador, ou seja, um impacto que vai além desses R$ 11 bilhões”.

Essa expectativa já começa a movimentar segmentos diferentes da economia que se prepararam para receber estes recursos: Gustavo explica que além do varejo, entram na conta os setores ligados ao final de ano e que se beneficiam das festas e das férias escolares, como restaurantes e casas de festa e decoração.

“Gera um efeito multiplicador, ou seja, um impacto que vai além desses R$ 11 bilhões”

“Então todos esses agentes começam a se movimentar para tirar um proveito positivo desse momento. Aumentam-se as contratações e a produção. Aquela confecção que produz ali algum artigo de vestuário, por exemplo, vai contratar mais funcionários no final do ano para aumentar a produção e consequentemente as vendas. E assim acontece com todos os outros”, resume.

Outro sinal positivo é o de que as famílias planejam investir seu 13º e não guardá-lo ou usá-lo para quitar dívidas, o que demonstra confiança e estabilidade na economia. “Quando as dívidas são menores, quando a economia está bem, a tendência é cada vez mais o 13º ser utilizado para o lazer, para o consumo, para fazer um investimento, contratar um curso profissionalizante, enfim. Ele tende a render mais benefícios para quem o recebe”, finaliza Tavares.