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por Equipe do Observatório

Cenário socioeconômico favorável mantém mercado imobiliário aquecido em Goiânia

Uma pesquisa encomendada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) revelou que o mercado imobiliário em Goiânia continua aquecido e não dá sinais de desaceleração. No 1º trimestre de 2024, os imóveis na capital tiveram uma valorização de 5%. Isso porque o mercado fechou 2023 com uma valorização de 18% e com R$ 6 bilhões em vendas.

Nos primeiros três meses deste ano, as vendas do setor bateram a marca de R$ 1,3 bilhão, um aumento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

“O agro, os serviços, os melhores hospitais, as melhores escolas [estão em Goiânia]”

O presidente de Ademi-GO, Felipe Mellazzo, avalia que os resultados econômicos e sociais em Goiás e na capital contribuíram para este cenário contínuo de alta no setor, destacando o papel do Governo de Goiás para isso. “O PIB de Goiás (4,4%) foi quase o dobro do Brasil (2,9%). Temos tido avanços em segurança pública, investimento em infraestrutura. Empresários estão trazendo seus negócios para cá, acreditando no potencial econômico do Estado. O agro, os serviços, os melhores hospitais, as melhores escolas [estão em Goiânia]”, avalia.

Neste primeiro trimestre, foram 1.124 lançamentos imobiliários em Goiânia. A capital atualmente tem 157 prédios em construção. Nos três primeiros meses, foram vendidas 1.923 unidades, isto é, o volume de vendas superou o de lançamentos. Os dados demonstram, portanto, uma forte demanda: ao final de 2023, havia 11.564 imóveis disponíveis e este número foi reduzido para 10.765 conforme mais pessoas estão investindo no setor.

Os dois bairros com mais imóveis disponíveis também são os dois com o metro quadrado mais caro e mais procurado: Bueno (1.562 imóveis) e Marista (1.327), ambos com uma valorização superior a R$ 10 mil por metro quadrado. A média do valor para a capital inteira é de R$ 8.368 por metro quadrado.