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por Equipe do Observatório

Contratação de jovens aprendizes bate recorde e traz impactos sociais positivos

Até junho de 2024, 58.656 jovens no Brasil tiveram sua carteira assinada por meio da Lei do Jovem Aprendiz (Lei 10.097/00), o que representa o melhor resultado da história para o semestre. O crescimento em relação ao primeiro semestre de 2023 foi de 8,39%, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Além disso, o número de vínculos ativos chegou a 615.401 em maio, o mais alto desde que a lei foi criada, em 2000.

“O aumento na contratação de jovens aprendizes vem seguindo o que também está se vendo nas contratações em geral. O desemprego tem caído de forma contínua, retornando a margens que víamos há 10 anos atrás, chegando a 6,9% no final do 2° trimestre 2024”, avalia o advogado trabalhista Matheus Scoponi.

“O impacto desse quadro é muito valoroso, já que são criadas oportunidades em mercados para jovens, alvos de legislação, especialmente aqueles de faixas sociais mais sensíveis, possibilitando uma melhora na qualidade de vida”

Na análise de Scoponi, isso é resultado da economia aquecida, que tem se manifestado, por exemplo, no aumento do PIB. O advogado aponta que o crescimento do número de jovens aprendizes tem um impacto não apenas econômico, mas também social, que é muito importante.

“O impacto desse quadro é muito valoroso, já que são criadas oportunidades em mercados para jovens, alvos de legislação, especialmente aqueles de faixas sociais mais sensíveis, possibilitando uma melhora na qualidade de vida atual, podendo contribuir com a renda familiar, e também auxilia na construção futura de oportunidades melhores de trabalho e de vida”, argumenta.