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por Equipe do Observatório

Festas Juninas movimentam a economia goiana e são oportunidade de renda extra

Segundo pesquisa do QuestionPro, 52% dos brasileiros esperam gastar pelo menos R$ 200 nas festas juninas deste ano, enquanto 24% esperam gastar entre R$ 200 e R$ 500. Para quem espera ganhar dinheiro com o São João, veja essa: 81% dos brasileiros esperam celebrar pelo menos uma festa junina.

Considerando o recorte por região, 37% dos entrevistados do Centro-Oeste esperam gastar mais de R$ 200 nas quermesses. A pesquisa ouviu 1500 pessoas com mais de 18 anos.

A empolgação também está entre os lojistas goianos: um levantamento da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL-GO) apontou que os comerciantes esperam aquecer as vendas até o Dia dos Pais nos setores do vestuário, calçados e acessórios; alimentação e bebidas; artigos para festas; bares e restaurantes. Além, é claro, do setor de entretenimento e eventos, responsável por fazer a festa!

“Esses festejos reforçam a cultura local e tem se intensificado bastante nos últimos anos, há um grande apelo pelas festas juninas. Antes elas ficavam restritas a igrejas, a comunidades religiosas e hoje em dia não. Por isso, há um movimento forte de geração de renda”

Segundo a pesquisa, 6 em cada 10 lojistas do Centro-Oeste esperam um aumento real nas vendas com as festas juninas. Além disso, segundo um levantamento do Serasa, 65% dos comerciantes do Centro-Oeste esperam elevar as vendas durante o período de festas juninas este ano, 58% esperam vender acima do esperado e 46% esperam fazer um pé de meia para investir e empreender.

“Esse período de festas juninas aquece a economia, principalmente para o empreendedor nesse setor de eventos, vestuário e calçados. Esses festejos reforçam a cultura local e tem se intensificado bastante nos últimos anos, há um grande apelo pelas festas juninas. Antes elas ficavam restritas a igrejas, a comunidades religiosas e hoje em dia não. Por isso, há um movimento forte de geração de renda”, pontua o economista Gustavo Tavares.

Ele salienta que para além das festas de igreja e escolas, há festas de rua, de bairro, de condomínio e de empresas, o que gera sempre uma oportunidade para quem trabalha por conta própria em um desses setores ou quem deseja fazer uma renda extra.

“Mesmo quem não é católico tem entrado no ciclo por uma questão comercial mesmo, para aproveitar um pouquinho desse apelo e arrecadar algum dinheiro. É um período muito importante para o comércio, entre o Dia das Mães e dos Pais”, completa.