Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), Goiás concluiu o mês de janeiro de 2024 com um aumento de 59% de vagas ocupadas do que em relação a janeiro de 2023. Ao todo, são 1,533 milhão de pessoas com carteira assinada no estado e um total de 3,8 milhões de pessoas ocupadas segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram criados 14.926 empregos no primeiro mês do ano.
O saldo foi de 86.239 admissões e 71.313 desligamentos no primeiro mês do ano. Seguindo a tendência do ano passado, o setor de serviços foi o que mais contratou, com 5.587 novos empregos, seguido pela construção e pela agropecuária, que registraram um total de 3.476 e 3.199 empregos criados, respectivamente. A indústria teve um aumento de 2.463 pessoas contratadas.
“Isso é importante porque [indica] uma melhora do rendimento médio no estado nos próximos anos, criando uma bola de neve positiva nos serviços”
Houve um aumento de 5.68% na taxa de admissão, ficando atrás apenas do Mato Grosso, com taxa de 7,16%. A variação relativa em Goiás ficou positiva em 0,98%. A taxa de admissão mais alta indica um mercado de trabalho mais aquecido, com maior disponibilidade de oportunidades de emprego.
Como esses números, Goiás ficou em 4º lugar no ranking nacional de admissões em janeiro, com Mato Grosso em 1º seguido por Amapá (4,89%) e Santa Catarina (6,21%).
O economista Felipe Cordeiro destaca que esse bom desempenho tem a ver com o crescimento da economia goiana no último ano, principalmente na indústria, que teve alta superior a 6%. “Isso é importante porque é a indústria que paga os melhores salários e emprega mais, indicando uma melhora do rendimento médio no estado nos próximos anos, criando uma bola de neve positiva nos serviços”, avalia.
Além disso, Cordeiro salienta que a atuação forte de Goiás no agro contribui para que a atividade econômica do setor reverbere aqui, contribuindo para outros setores, como o de serviços.