Goiás atingiu a marca de 3,8 milhões de pessoas ocupadas segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). É a maior taxa de ocupação já registrada no Estado desde 2014.
O aumento da população ocupada foi de 26 mil pessoas em relação ao trimestre anterior de 2023. Já em comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento de 19 mil pessoas ocupadas. Cerca de 63% das pessoas aptas a trabalhar estão trabalhando no Estado.
“Faz muito sentido a gente falar que o mercado de trabalho está aquecido, atraindo mais pessoas ao mercado de trabalho”
A taxa de desocupação no Estado é de 5,9%, redução de 0,3% em relação ao trimestre anterior e de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A taxa de desocupação em Goiás foi de 5,9%, a menor desde o último trimestre de 2014. O percentual representa uma redução de 0,3 ponto em comparação ao trimestre anterior, e 0,2 ponto percentual comparado ao mesmo período do ano anterior.
A renda média do trabalhador goiano foi de R$ 2.900. o Aumento em relação ao trimestre anterior foi de R$ 26. O setor de serviços continua liderando como o que mais emprega e que mais gera novos postos de trabalho em áreas como administração, educação e saúde. Houve retração na área de construção civil, com diminuição de 5 mil pessoas ocupadas.
No Brasil, a taxa de desemprego está em 7,7%, com cerca de 8,3 milhões de desempregados. Destes, 3,5 milhões estão desalentados: isto é, não estão trabalhando e desistiram de procurar emprego. “Faz muito sentido a gente falar que o mercado de trabalho está aquecido. Vai ter cada vez mais pessoas ocupadas, porque a gente também tem esse crescimento econômico acima da média, atraindo mais pessoas ao mercado de trabalho”, avalia o economista Luiz Ongoratto.