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por Equipe do Observatório

Goiás deve manter boa perspectiva de contratações no segundo semestre

O Produto Interno Bruno (PIB) de Goiás de 2023 deve obter um crescimento de 5,2% em comparação com 2022, atingindo um montante de R$ 342 bilhões, o maior valor já registrado na série histórica. Com base nesse número, lembrando que o estado registrou aumento de 15,9% nos postos de emprego no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano anterior, o economista Gustavo Tavares avalia que o segundo semestre será igualmente promissor.

“A expectativa para geração de emprego e renda para o próximo semestre em Goiás são muito positivas. Nós temos essa tendência de crescimento do emprego e da renda que vai persistir até o final do ano. As perspectivas econômicas para o segundo semestre são muito boas, justamente por conta dessa estabilização da economia nesse cenário pós-pandemia”, avalia.

“Goiás se coloca muito bem no sentido de ser o indutor desses investimentos, de criar um ambiente favorável para que cheguem novos investimentos”

“Quando o governador Ronaldo Caiado criou a Secretara da Retomada, ele foi pioneiro no país e hoje colhe os frutos dessa decisão acertada. Com uma pasta voltada para socorrer os empresários, consequentemente salvando os empregos, e atuando fortemente para o crescimento e fortalecimento da economia regional, hoje Goiás se transformou em um celeiro de oportunidades com incentivo e políticas públicas que atendem o mercado”, pontua o secretário de estado da Retomada, César Moura.

O economista Gustavo Tavares destaca ainda que a estabilização da inflação e os cortes nas taxas de juros contribuíram para a melhoria do cenário, que deve beneficiar principalmente os pequenos negócios do setor de serviços, responsáveis pela maior parte dos novos empregos gerados.

“Um empresário, quando vai contratar alguém, ele analisa vários fatores. Uma das variáveis muito importantes para isso é a taxa de juros, que vem diminuindo ao longo dos últimos meses. Isso propicia um aumento do nível de investimentos, porque vai ficar mais barato para o empresário captar recurso, captar empréstimo para investir na sua empresa. Já a queda na inflação é um indicador de confiança para o mercado brasileiro, ela vem sendo controlada”, avalia Tavares.

Ambiente favorável

“A gente caminha para um cenário de estabilização setor de serviços, que é o mais afetado por variações das variáveis macroeconômicas. Goiás tem se destacado por conta das políticas adotadas aqui de simplificação, de desburocratização, que faz parte desses pacotes estabelecidos pelo governo para trazer investimentos para Goiás”, completa.

Para o segundo semestre, o economista não prevê grandes oscilações além das já previstas, como um aquecimento sazonal de contratações e consumo durante as festas de final de ano e pelo 13º.

“Goiás se coloca muito bem no sentido de ser o indutor desses investimentos, de criar um ambiente favorável para que cheguem novos investimentos. E isso vai naturalmente conduzir a um nível de emprego maior, porque é um dos insumos para fazer qualquer tipo de produto ou serviço: capital humano”, finaliza.