Além de ter encerrado 2023 com a taxa de desocupação em 5,6%, Goiás também registrou a menor taxa de desemprego de longo prazo no Brasil, isto é, pessoas que, ao ficarem desempregadas, levam mais de 2 anos para conseguir voltar ao mercado de trabalho.
Os dados são do Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública. Em segundo lugar está o Piauí, com uma taxa de 10%. Os dados são referentes ao quarto trimestre de 2023, que também foi quando Goiás registrou sua maior taxa de ocupação desde 2012, com 3,8 milhões de goianos em atividade.
“O desempenho de Goiás acima da média nacional no que diz respeito ao emprego e à renda é resultado das políticas públicas e da confiança dos investidores privados no crescimento da atividade econômica no Estado. Isso reflete na abertura de empresas e ampliação de negócios”, diz a economista Heloísa Borges. “O saldo positivo na geração de empregos em todos os setores e na maioria dos municípios demonstram a solidez e sustentabilidade dos resultados do Estado”, completa.
A pesquisa mostra que Goiás vai na direção contrária do país, que no trimestre encerrado em fevereiro de 2024, bateu a marca de 7,8% de pessoas desocupadas, uma leve alta de 0,3% em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados por unidades da federação ainda não foram divulgados.
Enquanto isso, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o estado já gerou mais de 28,2 mil empregos apenas em janeiro e fevereiro de 2024. Foi uma alta de 24,6% em fevereiro deste ano comparado ao mesmo mês de 2023.