de 2024 segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). “Os dados têm demonstrado um cenário positivo na perspectiva da geração de emprego formal, associado ao crescimento de 2023 e a perspectiva de continuidade da melhora da economia”, avalia o economista Everton Rosa.
Quando analisadas as vagas de emprego formais geradas neste período no Brasil, 50% da força de trabalho com carteira assinada é composta por mulheres Em Goiás, elas ocuparam 29% dessas novas vagas.
“Em Goiás, temos uma maior distribuição do emprego formal entre os setores da agropecuária, construção, indústria, comércio e serviços”
Para Rosa, isso é reflexo das particularidades da economia regional. O setor de serviços, por exemplo, é o que mais contrata em Goiás e no Brasil, mas enquanto no estado ele representou 39% das novas contratações, este número se aproxima dos 60% em estados como São Paulo, que tem uma população muito maior, com maior número de posições nas cidades.
Grandes centros urbanos acabam concentrando essas vagas, enquanto elas são mais distribuídas no restante do país. “Assim, em Goiás, temos uma maior distribuição do emprego formal entre os setores da agropecuária, construção, indústria, comércio e serviços. Sendo os três primeiros responsáveis por um maior predomínio do gênero masculino, a depender da especialidade econômica, em comparação com comércio e serviços”, aponta.
Ele explica que embora a presença feminina tenha crescido em setores antes dominados pelos homens, como na construção civil e no agro, os homens ainda são maioria em trabalhos como o corte de cana ou o abate de bovinos, enquanto mulheres são maioria em áreas como serviços de saúde, educação e no varejo.